quinta-feira, 10 de maio de 2012

O amor está no ar.......

Boa tarde, pessoal!

Na aula de ontem conversamos sobre o Romantismo no Brasil, certo?
Aí está um resumo. Bons estudos. Bjs.

Romantismo no Brasil
 
Após 1822, cresce no Brasil independente o sentimento de nacionalismo, busca-se o passado histórico, exalta-se a natureza da pátria; na realidade, características já cultivadas na Europa e que se encaixavam perfeitamente à necessidade brasileira de ofuscar profundas crises sociais, financeiras e econômicas. De 1823 a 1831, o Brasil viveu um período conturbado como reflexo do autoritarismo de D. Pedro I: a dissolução da Assembléia Constituinte ; a Constituição outorgada; a Confederação do Equador; a luta pelo trono português contra seu irmão D. Miguel; a acusação de Ter mandado assassinar Líbero Badaró e, finalmente, a abdicação. Segue-se o período regencial e a maioridade prematura de Pedro II. É neste ambiente confuso e inseguro que surge o Romantismo brasileiro, carregado de lusofobia e, principalmente, de nacionalismo.

Características do Romantismo

Um dos fatos mais importantes do Romantismo foi a criação de um novo público, uma vez que a literatura torna-se mais popular, o que não acontecia com os estilos de época de características clássicas. Surge o romance , forma mais acessível de manifestação literária; o teatro ganha novo impulso, abandonando as formas clássicas. Com a formação dos primeiros cursos universitários em 1827 e com o liberalismo burguês, dois novos elementos da sociedade brasileira representam um mercado consumidor a ser atingido: o estudante e mulher. Com a vinda da família real, a imprensa passa a existir no Brasil e, com ela, os folhetins, que desempenharam importante papel no desenvolvimento no romance romântico.

Quanto ao conteúdo, os românticos cultivavam o nacionalismo , que se manifestava na exaltação da natureza da pátria, no retorno ao passado histórico e na criação do herói nacional, no caso brasileiro, o índio (o nosso cavaleiro medieval). Da exaltação do passado histórico vem o culto à Idade Média, que, além de representar as glórias e tradições do passado, também assume o papel de negar os valores da Antigüidade Clássica. Da mesma forma, a natureza ora é a extensão da pátria ora é um prolongamento do próprio poeta e seu estado emocional, um refúgio à vida atribulada dos centros urbanos do século XIX.

Outra característica marcante no romantismo e verdadeiro “cartão de visita” de toda a escola foi o sentimentalismo , a valorização dos sentimentos, das emoções pessoais: é o mundo interior que conta, o subjetivismo . e à medida que se volta para o eu, para o individualismo, o pessoalismo, perde-se a consciência do todo, do coletivo, do social. A constante valorização do eu gera o egocentrismo ; os poetas românticos se colocavam como o centro do universo. É evidente que daí surge um choque da realidade e o seu mundo. A derrota inevitável do eu leva a um estado de frustração e tédio. Daí as seguidas e múltiplas fugas da realidade : o álcool, o ópio, as “casa de aluguel” (prostíbulos), a saudade da infância, a idealização da sociedade, do amor e da mulher. No entanto, essa fugas tem ida e volta, exceção feita à maior de todas as fugas românticas: a morte.

Já ao final do Romantismo brasileiro, a partir de 1860, as transformações econômicas, políticas e sociais levam a uma literatura mais próxima da realidade; a poesia reflete as grandes agitações, como a luta abolicionista, a Guerra do Paraguai, o ideal de República. É a decadência do regime monárquico e o aparecimento da poesia social de Castro Alves. No fundo, uma transição para o realismo.

Quanto ao aspecto formal, a literatura romântica se apresenta totalmente desvinculada dos padrões e normas estéticas do Classicismo. O verso livre , sem métrica e estrofação, e o verso branco , sem rima, caracterizam a poesia romântica.
 

Romantismo - Poesia

AS GERAÇÕES ROMÂNTICAS

Como vimos, percebe-se nitidamente uma evolução no comportamento dos autores românticos; a comparação entre os primeiros e os últimos representantes dessa escola revela traços peculiares a cada fase, mas discrepantes entre si. No caso brasileiro, por exemplo, há uma distância considerável entre a poesia de Gonçalves Dias e a Castro Alves. Daí a necessidade de dividir o Romantismo em fases ou gerações. Assim é que no Romantismo brasileiro podemos reconhecer três gerações :

Primeira Geração – geração nacionalista ou indianista

Marcada pela exaltação da natureza, volta ao passado histórico, medievalismo, criação do herói nacional na figura do índio, de onde surgiu a denominação de geração indianista. O sentimentalismo e a religiosidade são outras características presentes. Entre os principais autores podemos destacar Gonçalves Dias, Gonçalves de Magalhães e Araújo Porto Alegre.

Segunda Geração – geração do “mal do século”

Fortemente influenciada pela poesia de Lord Byron e Musset, é chamada, inclusive, de geração byroniana. Impregnada de egocentrismo, negativismo boêmio, pessimismo, dúvida, desilusão adolescente e tédio constante – característicos do ultra-romantismo, o verdadeiro “mal do século”- seu tema preferido é a fuga da realidade, que se manifesta na idealização da infância, nas virgens sonhadas e na exaltação da morte. Os principais poetas dessa geração foram Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Fagundes Varela.

Terceira geração – geração condoreira

Caracterizada pela poesia social e libertária, reflete as lutas internas da Segunda metade do reinado de D. Pedro II. Essa geração sofreu intensamente a influencia de Victor Hugo e de sua poesia político-social, daí ser conhecida como geração hugoana. O termo condoreirismo é conseqüência do símbolo de liberdade adotado pelos jovens românticos : o condor, águia que habita o alto da cordilheira dos Andes. Seu principal representante foi Castro Alves, seguido por Tobias Barreto e Sousândrade.


Romantismo - Prosa

O início da prosa literária brasileira ocorreu no Romantismo. Com o gradual desenvolvimento de algumas cidades, sobre tudo o Rio de Janeiro, a cidade da corte, formou-se um público composto basicamente de jovens da classe alta, cujo ócio permitia a leitura de romances e folhetins.

Esse público leitor buscava na literatura apenas distração. Torcia por suas personagens, sofria com as desilusões das heroínas e tranqüilizava-se com o inevitável final feliz. E, tão logo chegava ao fim, fechava o livro esquecia-o, esperando o próximo, que lhe oferecia praticamente as mesmas emoções. O público de hoje substituiu os romances e folhetins pelas telenovelas e fotonovelas, mas ainda continua em busca de distração, passando o tempo a torcer e chorar por seus heróis...

TENDÊNCIAS DO ROMANCE ROMÂNTICO

Romance urbano
É o que desenvolve tema ligado à vida social, principalmente do Rio de Janeiro. A variedade dos tipos humanos, os problemas sociais e morais
decorrentes do desenvolvimento da cidade, tudo serviu de fonte para os nossos romancistas, dentre os quais se destacam: José de Alencar (Senhora ; Lucíola), Joaquim Manuel de Macedo (A Moreninha; O Moço Loiro) e Manuel Antônio de Almeida (Memórias de um sargento de milícias).

Romance sertanejo ou regionalista
Atração pelo pitoresco e o desejo de explorar e investigar o Brasil do interior, fizeram o autor romântico se interessar pela vida e hábitos das populações que viviam distantes das cidades. Abriam-se assim, para o romantismo, o campo fecundo do romance sertanejo, que até hoje continua a fornecer matéria a nossa literatura. Nessa linha, destacam-se José de Alencar, Taunay (Inocência) e Bernardo Guimarães (A escrava Isaura; O Seminarista).

Romance histórico
Foi um dos principais meios encontrados pelos românticos para a reinterpretação nacionalista de fatos e personagens da nossa história, numa revalorização e idealização de nosso passado. Nessa linha, os autores mais importantes são: José de Alencar (O Guarani; As Minas de Prata; A guerra dos Mascates), Bernardo Guimarães (Lendas e romances; histórias e tradições da província de Minas Gerais) e Franklin Távora (O Matuto; Lourenço).

Romance indianista
Ainda na perspectiva de valorização de nossas origens, surge o romance indianista, tendo encontrado sua melhor realização nas obras de José de Alencar, que idealizou a figura do índio, exaltando-lhe a nobreza e valentia. (Ubirajara; Iracema; O Guarani).

http://www.mundovestibular.com.br/articles/6517/1/Romantismo-no-Brasil/Paacutegina1.html

Aproveitem e vejam estes vídeos sobre o tema:

http://www.youtube.com/watch?v=Sj3ox0xsbR4
http://www.youtube.com/watch?v=yn1Hw1_RBEY

terça-feira, 8 de maio de 2012

2º Bimestre na área, pessoal!

Preparados para o 2º bimestre?
A matéria já começou e se vc deixou algo de lado, aí vai uma ajuda nos estudos:

Tipos de Discurso

As falas - ou discursos - podem ser estruturadas de duas formas básicas, dependendo de como o narrador as reproduz: o discurso direto e o discurso indireto.

Discurso Direto

O discurso direto caracteriza-se pela reprodução fiel da fala do personagem.  No discurso direto, a fala do personagem é, via de regra, acompanhada por um verbo de elocução, seguido de dois-pontos. Verbo de elocução é o verbo que indica a fala do personagem: dizer, falar, responder, indagar, perguntar, retrucar, afirmar, etc.

Discurso Indireto

O discurso indireto ocorre quando o narrador utiliza suas próprias palavras para reproduzir a fala de um personagem.  No discurso indireto também temos a presença de verbo de elocução (núcleo do predicado da oração principal), seguido de oração subordinada (fala do personagem).
O tempo verbal, no discurso indireto, será sempre passado em relação ao tempo verbal do discurso direto.

Discurso Indireto Livre

Finalmente, há um caso misto de reprodução das falas dos personagens em que se fundem palavras do narrador e palavras dos personagens; trata-se do discurso direto livre. Observe a seguinte passagem do romance As meninas, de Lygia Fagundes Telles.
"Aperto o copo na mão. Quando Lorena sacode a bola de vidro a neve sobe tão leve. Rodopia flutuante e depois vai caindo no telhado, na cerca e na menininha de capuz vermelho. Então ela sacode de novo. 'Assim tenho neve o ano inteiro'. Mas por que neve o ano inteiro? Onde é que tem neve aqui? Acha lindo a neve. Uma enjoada. Trinco a pedra de gelo nos dentes."
Na forma do discurso direto, teríamos:
"Então ela sacode de novo e diz:
- Assim tenho neve o ano inteiro.
Mas por que neve o ano inteiro?"
Na forma do discurso indireto, teríamos:
"Então ela sacode de novo e diz que assim tem neve o ano inteiro."

Vejam estes vídeos:

 http://www.youtube.com/watch?v=arXmOT3A7Fk&feature=relmfu

http://www.youtube.com/watch?v=ffCAn4icfTQ&feature=relmfu


Bons estudos!

terça-feira, 13 de março de 2012

1ºBimestre

As aulas já começaram e a matéria também. Aí está o que estamos estudando esta semana: Resumo, Resenha e Fichamento.Bjs, galera!



Resumo

O Resumo é um texto que sintetiza o conteúdo de um livro ou documento, abordando as ideias principais em uma quantidade reduzida de palavras.

A maioria dos tipos de resumos são elaborados de forma que não seja necessária a consulta do livro ou documento completo para determinar se o assunto é relevante ou não para o leitor.

Os tipos de resumo se subdividem em:

Resumo crítico é aquele que também é chamado de resenha.

Resumo indicativo é aquele que apenas indica os pontos principais do livro ou documento, sem prolongar ou discorrer sobre estes pontos. Não mostra dados qualitativos ou quantitativos, sendo assim sempre que necessário deve-se consultar e averiguar o texto original, do qual foi extraído o resumo.

Resumo informativo é aquele que aborda as finalidades, metodologia, resultados e conclusões do livro ou documento de maneira que não seja necessário consultar o texto original, do qual foi extraído o resumo.


Resenha

A Resenha é a elaboração de um texto, a partir de um livro ou documento, em que pode ser realizada uma comparação de seu assunto ou uma avaliação crítica.

A resenha é produzida para mostrar a opinião crítica do autor sobre os livros e/ou documentos já lidos. Além disso, ajuda a guiar o leitor sobre determinado assunto, assim como, o arquivamento para posterior consulta. Desenvolve a prática da leitura e escrita de forma plena e com certa liberdade.

Apesar de ser um texto opinativo evita-se o uso da primeira pessoa do singular na sua elaboração

Os tipos de resenha se subdividem em:

Resenha resumo é aquela que apenas descreve o livro ou documento sem apresentar nenhuma crítica ou julgamento. Sua apresentação é de apenas um texto informativo. Pode ser elaborada também com o intuito de trazer informações sobre espetáculos, shows, filmes, amostras, exposições, blogs, websites etc.

Resenha crítica é aquela que trata do assunto e pontos principais do livro ou documento, com uma crítica apontando seus aspectos positivos e negativos. Apresenta aspectos semelhantes ao do resumo, porém com a opinião pessoal do autor embutida em cada aspecto principal do livro ou documento analisado. Quando analisa apenas uma determinada edição, de livro ou documento, entre várias é denominada recensão.

Resenha temática é aquela que apresenta uma crítica de vários livros ou documentos que tenham determinado tema, ou seja, o assunto em comum.

Fichamento

Fichamento é um método de armazenamento, controle e consulta de informações sobre livros ou documentos através da elaboração de fichas, com conteúdo que facilita o estudo e a aprendizagem. Utiliza-se das técnicas de resumo e resenha para a elaboração de seu conteúdo.

O fichamento é um procedimento realizado para ajudar no armazenamento de informações chave de determinado livro ou documento. É feito em fichas com um padrão de elaboração e disposição do conteúdo de forma sistematizada e resumida para que se localizem estas informações posteriormente.

Os tipos de fichamento se subdividem em:

Fichamento de transcrição ou citação é aquele em que se passará o texto do livro ou documento igual ao lido para a ficha. Logo se faz necessário à utilização das aspas no inicio e no final da transcrição. O fichamento é um procedimento realizado para ajudar no armazenamento de informações chave de determinado livro ou documento. É feito em fichas com um padrão de elaboração e disposição do conteúdo de forma sistematizada e resumida para que se localizem estas informações posteriormente.

Fichamento de resumo ou conteúdo é aquele que traz uma compilação das ideias do autor, ou seja, dos assuntos e características principais abordadas no livro ou documento. Utiliza as mesmas recomendações da elaboração de um resumo, porém obedecendo a estrutura de uma ficha para fichamento.

Fichamento de comentário ou crítico é aquele que realiza uma avaliação completa do livro ou documento em todos os seus aspectos, principalmente nos assuntos principais levando em consideração a opinião de quem elabora a ficha. Utiliza as mesmas recomendações da elaboração de uma resenha, porém obedecendo a estrutura de uma ficha para fichamento.

2012!!!! Noturno!!!!

Pois é....mais um ano....e este ano com novidades...Estou com o pessoal da noite do 2º ano. Mas isso não quer dizer que não possa ajudar aos meus ex-alunos, ok? Na dúvida é só pedir ajuda que farei o máximo para ajudá-los.
Que este seja mais um ano de grande aprendizado para todos nós!!!!
Bjs :)